Europa corre "o risco de assistir a uma revolta social"
"Não excluiria que corremos o risco de assistir a uma revolta social", disse Junker, à entrada do Conselho Europeu, que se reúne hoje e sexta-feira para analisar a situação económica da União Europeia (UE).
Juncker considerou ainda que a UE tem que "explicar melhor" as suas políticas económicas, nomeadamente a necessidade de se cumprirem os limites do défice e da dívida pública.
O Conselho Europeu deverá ser marcado por um "regresso à normalidade", sem a "urgência da crise do euro", e deverá ser "preparatório das decisões de junho", altura em que os líderes europeus voltam a reunir-se.
Na agenda dos trabalhos está a análise da aplicação do Pacto para o Crescimento e Emprego, tema que será aprofundado também em junho, nomeadamente no que se refere ao objetivo da criação de emprego e ao financiamento da economia.
Hoje, a partir das 22:00 (21:00 de Lisboa), tem início uma reunião dos líderes dos 17 países da zona euro, para se debater a situação económica dos países da moeda única, tendo por base uma apresentação do presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi.
Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.